A inovação em equipes competidoras não acontece apenas no robô ou no produto final. Ela pode surgir em diferentes dimensões do trabalho coletivo. Saber identificar essas oportunidades é essencial para que a equipe seja vista como referência.
1) Inovação no robô
- Mecânica: adotar princípios físicos diferentes (rolamento em vez de deslizamento, geometrias otimizadas, modularidade para manutenção rápida).
- Elétrica: gerenciamento de energia mais eficiente, redundância em sistemas críticos.
- Software: algoritmos de controle avançado, uso de visão computacional, automação de sequências complexas.
2) Inovação no processo
- Organização: métodos ágeis, divisão de papéis clara, reuniões de feedback constantes.
- Testes: protocolos padronizados de validação, registro de dados quantitativos, testes de estresse.
- Documentação: registros estruturados de decisões (problema, alternativas, dados, escolha, lição aprendida).
3) Evidências de inovação
É fundamental documentar inovações com dados e resultados. Para cada solução adotada, registre:
- Qual era o problema inicial.
- Quais alternativas foram testadas.
- Qual foi a solução escolhida.
- Quais os resultados antes e depois em métricas objetivas.
4) Critérios de avaliação
Em muitas competições, a inovação é avaliada segundo critérios como originalidade, aplicabilidade, robustez e impacto mensurável. Uma ideia só será reconhecida como inovadora se cumprir pelo menos parte desses critérios de forma clara.
Portanto, inovar em equipes competidoras não é apenas uma questão de criatividade. É sobre aplicar métodos, testar hipóteses, validar resultados e construir soluções que realmente façam diferença em campo.